Descrição
Em tempos de combate à Covid-19, a Conservação presta homenagem a Oswaldo Cruz, médico sanitarista que dá nome à Fiocruz, instituição carioca responsável pela produção, no Brasil, de uma das vacinas contra o coronavírus.
Oswaldo Gonçalves Cruz se formou em medicina em 1872 e trabalhou na Policlínica Geral do Rio de Janeiro, sendo responsável por montar e chefiar o laboratório de análises clínicas. Em 1897, foi com a família para Paris, onde estudou microbiologia, soroterapia e imunologia no Instituto Pasteur, além de aprender sobre medicina legal no Instituto de Toxicologia.
Em meados de 1899, após concluir os estudos, Oswaldo Cruz voltou ao Brasil. Após assumir a direção do Instituto Soroterápico Federal, atualmente chamado de Fundação Oswaldo Cruz, o sanitarista chegou ao comando da Diretoria-Geral de Saúde Pública (DGSP). Na DGSP, enfrentou seu maior desafio: combater a peste bubônica, a febre amarela e a varíola, que eram as principais doenças do Rio de Janeiro na época.
Apesar dos protestos da população, cuja recusa em ser imunizada contra a varíola gerou o episódio conhecido como Revolta da Vacina, em 1904, Oswaldo Cruz conseguiu que, em 1908, os moradores do Rio procurassem espontaneamente os postos de vacinação. Ele também foi responsável por erradicar doenças como a febre amarela, além de reformar o Código Sanitário e reestruturar todos os órgãos de saúde e higiene do Brasil. Seu trabalho de saneamento no Rio de Janeiro recebeu medalha de ouro no 14º Congresso Internacional de Higiene e Demografia de Berlim, na Alemanha, em 1907.
A Conservação, zela pela a estátua de Oswaldo Cruz que é assinada por Humberto Cozzo. A escultura, instalada na Praça Nicarágua, em Botafogo, é feita em bronze e tem pedestal de granito. Apesar de todos os cuidados, o monumento foi alvo de vandalismo e teve a placa furtada.
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